Deu vontade de fechar as janelas. De arrumar à bagunça no armário. De dobrar os lençóis da cama. E de ajeitar as coisas no lugar certo dentro de casa...
De repente um aperto grande aqui dentro sabe? Um amontoado de fotos em preto e branco que piscam dentro da minha mente. E se fecho os olhos é pra tentar visualizar o que sobrou desse passado distante, escondido a sete chaves dentro daquela antiga caixa de lembranças empoeirada.
Mas agora parece que as palavras escritas nas cartas foram apagadas, que os discos foram arranhados. Que todas as lembranças estão se desfazendo à medida que o tempo passa. Ao que parece, tudo aqui dentro está se transfigurando numa cidade fantasma. Num labirinto sem saída. Ou talvez num rio que corre ao contrario e nunca desagua. Só vira mágoa contida, prestes a transbordar pelos olhos.
“É essa vontade de passado e pressa pro futuro. Vontade de dar pause. De voltar o disco e reviver minha cena preferida...
De repente um aperto grande aqui dentro sabe? Um amontoado de fotos em preto e branco que piscam dentro da minha mente. E se fecho os olhos é pra tentar visualizar o que sobrou desse passado distante, escondido a sete chaves dentro daquela antiga caixa de lembranças empoeirada.
Mas agora parece que as palavras escritas nas cartas foram apagadas, que os discos foram arranhados. Que todas as lembranças estão se desfazendo à medida que o tempo passa. Ao que parece, tudo aqui dentro está se transfigurando numa cidade fantasma. Num labirinto sem saída. Ou talvez num rio que corre ao contrario e nunca desagua. Só vira mágoa contida, prestes a transbordar pelos olhos.
“É essa vontade de passado e pressa pro futuro. Vontade de dar pause. De voltar o disco e reviver minha cena preferida...